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Dia Mundial de Combate à AIDS: Desmistificando, Conscientizando e Combatendo o Preconceito

Há Por LUANA PEDROSO DOS SANTOS as 20:39 - 1/12/2023 Saúde

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O Dia Mundial de Combate à AIDS é comemorado anualmente hoje, dia 1 de dezembro. Esses dados foram escolhidos para destacar a necessidade de intensificar os esforços globais no combate ao HIV/AIDS e para homenagear aqueles que perderam suas vidas para essa doença. A primeira vez que o Dia Mundial de Combate à AIDS foi apresentado foi em 1988, marcando um marco crucial na resposta internacional à epidemia de AIDS. 


O principal objetivo do Dia Mundial de Combate à AIDS é promover a conscientização sobre a magnitude do problema, incentivar a prevenção, testagem e tratamento, e combater o estigma associado ao HIV/AIDS. Estes dados oferecem uma oportunidade para governos, organizações de saúde, comunidades afetadas e indivíduos se unirem em esforços coordenados para lidar com os desafios associados à AIDS.


Ao longo dos anos, o Dia Mundial de Combate à AIDS tornou-se uma plataforma para destacar os avanços no tratamento do HIV, promover a importância do teste regular, e sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de apoio contínuo para a pesquisa e desenvolvimento de tratamentos eficazes.


Além disso, os dados fornecem uma oportunidade para homenagear aqueles que perderam a vida devido à AIDS, bem como para apoiar as pessoas que vivem com o vírus, lembrando a importância da solidariedade e da luta contínua contra a propagação da doença.




Existem ​​diversos fatores de risco negativos para a propagação do HIV/AIDS. Aqui estão alguns destaques:


Comportamento sexual desprotegido: O sexo desprotegido, sem o uso de preservativos, é um fator de risco significativo para a transmissão do HIV.


Transmissão vertical: Mães soropositivas podem transmitir o vírus para seus filhos durante a gravidez, parto ou amamentação.


Múltiplos parceiros sexuais: Quanto mais parceiros sexuais uma pessoa tem, maior é o risco de exposição ao vírus, especialmente sem o uso de métodos de proteção.


Estigma e discriminação: O estigma em torno do HIV/AIDS pode impedir que as pessoas busquem testes, tratamento e apoio, contribuindo para a propagação do vírus.


Acesso limitado a serviços de saúde: A falta de acesso a informações, testes e tratamento adequado pode aumentar o risco de transmissão.




Mitos e verdades sobre o HIV/AIDS


Mito: Só homossexuais e usuários de drogas injetáveis podem ser infectados pelo HIV.


Verdade: Qualquer pessoa pode ser infectada pelo HIV, independentemente da orientação sexual ou do uso de drogas injetáveis. A transmissão do HIV pode ocorrer por meio de contato sexual desprotegido, compartilhamento de agulhas e seringas e transmissão vertical, de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.


Mito: O HIV pode ser transmitido por contato casual, como aperto de mão, abraço ou beijo.


Verdade: O HIV não pode ser transmitido por contato casual. O vírus é encontrado no sangue, no esperma, no fluido vaginal e no leite materno. Esses fluidos só são liberados durante atividades específicas, como relações sexuais, compartilhamento de agulhas e seringas e amamentação.


Mito: O HIV pode ser curado.


Verdade: Não existe cura para o HIV, mas o tratamento com terapia antirretroviral (TARV) pode ajudar a controlar a infecção e prevenir o desenvolvimento da AIDS. Com a TARV, as pessoas que vivem com HIV podem viver uma vida longa e saudável.


Mito: Pessoas que vivem com HIV não podem ter filhos.


Verdade: Pessoas que vivem com HIV podem ter filhos saudáveis, mas é importante que elas recebam acompanhamento médico antes e durante a gravidez. O tratamento com TARV pode ajudar a reduzir o risco de transmissão do HIV para o bebê.


Mito: Pessoas que vivem com HIV são contagiosas para sempre.


Verdade: Com o tratamento com TARV, a carga viral do HIV pode ser reduzida a níveis indetectáveis. Quando a carga viral é indetectável, o vírus não pode ser transmitido para outras pessoas.


Mito: Pessoas que vivem com HIV são discriminadas pela sociedade.


Verdade: Infelizmente, a discriminação contra pessoas que vivem com HIV ainda é uma realidade em muitos lugares do mundo. Essa discriminação pode dificultar o acesso a cuidados de saúde, emprego e oportunidades sociais.



É importante lembrar que o HIV é uma doença séria, mas não é uma sentença de morte. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, as pessoas que vivem com HIV podem viver uma vida longa e saudável.




HIV/AIDS em números:


Brasil

Em 2023, foram notificados 43.000 casos de HIV e 36.500 casos de AIDS no Brasil.

A taxa de detecção de novos casos de HIV no Brasil é de 19,5 casos por 100.000 habitantes.


A taxa de mortalidade por AIDS no Brasil é de 2,8 óbitos por 100.000 habitantes.


Mundo

Em 2023, havia 39,5 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo.

Em 2023, foram registradas 1,35 milhão de novas infecções por HIV no mundo.

Em 2023, morreram 640 mil pessoas por doenças relacionadas à AIDS no mundo.

Taxas de novas infecções e óbitos relacionados à AIDS atualizados 2023


Brasil

Taxa de novas infecções por HIV: 19,5 casos por 100.000 habitantes

Taxa de mortalidade por AIDS: 2,8 óbitos por 100.000 habitantes


Mundo

Taxa de novas infecções por HIV: 0,3%

Taxa de mortalidade por AIDS: 1,6%




Diferença entre HIV e AIDS


HIV e AIDS são duas condições relacionadas, mas distintas. O HIV é o vírus que causa a AIDS. A AIDS é uma síndrome, ou um conjunto de sintomas, que ocorre quando o sistema imunológico de uma pessoa é gravemente danificado pelo HIV.


O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico, que é o sistema de defesa do corpo. Ele se instala nas células do sistema imunológico, chamadas linfócitos T-CD4+, e as destrói. Com o tempo, o HIV pode destruir tantos linfócitos T-CD4+ que o sistema imunológico fica fraco e não consegue mais combater infecções.


A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. Ela ocorre quando o número de linfócitos T-CD4+ no sangue é muito baixo. Nesse estágio, a pessoa fica mais suscetível a infecções oportunistas, que são infecções que podem ser causadas por microrganismos que normalmente não causam doenças em pessoas saudáveis.


As principais diferenças entre HIV e AIDS são:

HIV é um vírus, enquanto AIDS é uma síndrome.

O HIV ataca o sistema imunológico, enquanto a AIDS é causada pela destruição do sistema imunológico pelo HIV.

O HIV pode ser transmitido de pessoa para pessoa, enquanto a AIDS só ocorre em pessoas que estão infectadas pelo HIV.

É importante ressaltar que não existe cura para o HIV, mas o tratamento com terapia antirretroviral (TARV) pode ajudar a controlar a infecção e prevenir o desenvolvimento da AIDS. Com a TARV, as pessoas que vivem com HIV podem viver uma vida longa e saudável.




Diante dos desafios associados ao HIV/AIDS, é crucial lembrar que a informação e a prevenção são nossas maiores armas nessa batalha. O Dia Mundial do Combate ao HIV/AIDS não é apenas um dado para conscientização, mas também uma oportunidade de reafirmarmos nosso compromisso coletivo em eliminar o estigma, promover o acesso universal ao tratamento e, acima de tudo, construir uma sociedade onde a compaixão e a solidariedade se sobreponham ao medo e à discriminação. Juntos, podemos transformar o futuro, conforto, educação e cuidado a todos, independentemente do seu status sorológico. Que este dia sirva como um lembrete poderoso de que, unidos, somos capazes de superar qualquer desafio e construir um mundo mais saudável e inclusivo para todos.

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